
Em janeiro deste ano, o trabalho desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi publicado na prestigiada revista Molecular Psychiatry e apontou que uma das respostas para a diferença de incidência do Alzheimer entre homens e mulheres (a cada dez pacientes, sete são mulheres) pode estar na deficiência de carnitina livre na corrente sanguínea.
Um dos líderes do estudo, Mychael Lourenço, é professor do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM) da Universidade e identificou que as medidas de carnitina livre no sangue, quando associadas a marcadores conhecidos da doença de Alzheimer (beta-amiloide e tau), ajudam a reconhecer um pouco melhor os casos de Alzheimer.
A descoberta é importante e inovadora, pois amplia as possibilidades de novos testes minimamente invasivos para o diagnóstico da doença de forma mais precisa.
Atualmente, a doença de Alzheimer afeta 35 milhões de pessoas ao redor do mundo e 1,5 milhão somente no Brasil.
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